Recolocação Profissional e Saúde Mental

Todos nós fomos surpreendidos com a situação mundial da pandemia, a qual despertou em nós diversas emoções desconhecidas. Pessoas foram acometidas por transtornos emocionais como a Ansiedade, Depressão, Pânico e até mesmo o Suicídio.

Emoções como o medo, tristeza, solidão, angústia, frustração, foram desencadeadas por diversas situações, como: perda de entes queridos, desemprego, fome, adoecimento, trabalhos infinitos no home office, redução de salário e novas rotinas. Você se identificou com alguma situação? Por aqui também não foi diferente.

Uma informação oferecida pelo Novo Caged/Ministério da Economia relata que entre março a junho de 2020 mais de 1,6 milhão de empregos com carteira assinada foram eliminados. Essa informação, de apenas um período da pandemia, nos faz refletir quantas famílias foram impactadas profissionalmente, independente do modelo de trabalho ser formal ou informal.  Como exemplo, cidades sobreviventes de turismo foram extremamente impactadas. Os dados informam 70% de desempregados em Aparecida do Norte, recorrendo as doações para se manterem.

Portanto, famílias, além do impacto viral, foram acometidas por outras adversidades, sendo uma delas a questão profissional. E quando pensamos no papel do emprego em nossas vidas, vamos além do retorno financeiro. É no trabalho que temos interação social, que nos fortalecemos enquanto individualidade e ressignificamos problemas e descobrimos novas alternativas em lidar com situações diversas.                   Toda situação nova, principalmente as que oferecem ameaça, desperta em nós, diferentes reações. No que diz respeito a aspecto fisiológicos: no cérebro existe uma amígdala que é ativada todas às vezes que recebemos um estímulo de ameaça, isso porque ela é responsável pelo sistema límbico – sistema complexo que “guarda” nossas memórias afetivas e emoções. Ao ser acionada, nosso corpo libera diversas substâncias para que possamos reagir, como o cortisol. Quando liberado em grande quantidade é responsável por alguns transtornos emocionais, iniciados pela alta exposição ao estresse.

E estresse é a palavra da pandemia, não é mesmo? Principalmente para quem busca recolocação profissional.

São tantas entrevistas e feedbacks negativos, que o profissional já nem acredita mais que irá conseguir a recolocação profissional. Enquanto isso, os boletos não param de chegar e as necessidades básicas ficam ainda mais difíceis de serem comtempladas. Nessa conta, onde entra o bem-estar? Não entra, porque já não é prioridade. Assim, a saúde mental fica em último plano e o ciclo perigoso se fortalece, fazendo com que a pessoa seja exposta às angústias e conflitos.

Aqui estão algumas sugestões da Acelera RH sobre Recolocação Profissional:

  • Aos recrutadores: sejam gentis com os candidatos na entrevista, comunicados e ligações. Permita um respiro e novas formas de oferecer um bom serviço;
  • Aos empresários: se posicionem com atenção e humanidade em relação aos seus colaboradores, os quais estão extremamente abalados;
  • Aos três poderes: que facilitem as legislações de políticas trabalhistas (em prol da empresa e dos funcionários);
  • À sociedade: compartilhe oportunidades de emprego e se sensibilizem pela causa do outro;
  • Aos candidatos: não desistam! Busquem informações e ajuda profissional para organizar os pensamentos e se permitam-se viver de maneira mais saudável e possível mediante ao momento de crise.

O mercado está reaquecendo! E falando em boas notícias, é extremamente importante racionalizar as situações. Nesse momento temos diversas informações positivas como evidências, então é preciso potencializar nossa análise crítica e alimentar nossa mente com elas.

Preparação e cuidado para a nova fase profissional:

  1. A busca por emprego nunca foi tarefa fácil, mas, felizmente, esses processos já estão sendo ressignificados. Portanto, confira algumas dicas para retomar as esperanças de uma nova recolocação profissional:
  2. Direcione as informações que deseja receber. Se focar em notícias ruins, naturalmente seu cérebro será condicionado a entender que a crise nunca irá acabar;
  3. Entenda que a pandemia está se resolvendo. Com a vacina, por exemplo, índices demonstram a diminuição de casos. Foque em evidências;
  4. Cuidado para não generalizar. Esse momento difícil vivido não será eterno. Portanto, comece a reassumir o controle da sua carreira profissional;
  5. Reestabeleça seu planejamento. E dentro das suas condições, busque se especializar. Defina metas a curto, médio e longo prazo;
  6. Saiba que onde você está hoje não será eterno, sempre existirá a oportunidade de uma recolocação profissional. E, independente da crise, podemos aprender muito com cada situação. Que tal encarar esse desafio como aprendizagem enquanto se prepara para alcançar algo mais próximo do seu desejo?;
  7. Descubra novos cargos e modelos de trabalho acompanhando empresas de consultoria pelas mídias sociais e vagas de plataformas de cadastro;
  8. Por fim, não deixe que isso abale seu propósito de vida! É um momento difícil sim, com impactos extremamente negativos, porém temos duas opções: Ou atribuímos um novo significado a essa situação e assumimos um planejamento ou entramos em desespero e adoecemos. Sabemos que o adoecimento mental reflete diretamente no adoecimento físico e financeiro. Então é importante compreender que não temos o controle da vida, mas temos o controle do descontrole.

O que você deseja fazer com esse novo capítulo escrito em sua história? Jogar o livro fora ou virar a página e escrever algo novo? Comece apenas com um parágrafo. Seja gentil consigo mesmo. Todos nós estamos encontrando dificuldade para recomeçar, mas a cada passo que nos permitimos dar, vamos descobrindo novas alternativas, novos pensamentos, novas formas de encarar o mundo, e novas oportunidades de recolocação profissional.

Deixe a gente te ajudar a acelerar nessa trajetória! Acesse nossa página de carreira e nossas mídias sociais com conteúdos e vagas postadas semanalmente.